“Ao ver este baio encilhado
Dou rédeas ao pensamento
E canto par um homem simples
Mais livre que o próprio vento
A dom Luzardo Pires
Remato o ultimo tento”
Enxergo os teus apeiros
Se rececando nos ganchos
Revejo tua imagem simples
Na figueira frente ao rancho
Saudades trago no peito
E ao te cantar me desmancho
Relembro o fogo de angico
Aquecendo o pago inteiro
E as tranças que fizestes
Me ensinando o oficio campeiro
Que guardo junto comigo
Para ensinar nosso herdeiro
Que sina pra quem trançou
A vida numa só trança
Fazendo rédeas e laços
Tirador chapéu de pança
E deixou para história
Seus apeiros de lembrança
Às vezes me paro inquieto
Perguntando ao pai celestial
Porque te levou tão cedo
Pra cumprir um ritual
Fazer maneadores e lóros
Ou domar algum bagual
Estas perguntas terão
Que ser respondidas um dia
Quando eu me for pro céu
Com um sorriso de alegria
Cevando um mate novo
Que há muito tempo eu queria
Dou rédeas ao pensamento
E canto par um homem simples
Mais livre que o próprio vento
A dom Luzardo Pires
Remato o ultimo tento”
Enxergo os teus apeiros
Se rececando nos ganchos
Revejo tua imagem simples
Na figueira frente ao rancho
Saudades trago no peito
E ao te cantar me desmancho
Relembro o fogo de angico
Aquecendo o pago inteiro
E as tranças que fizestes
Me ensinando o oficio campeiro
Que guardo junto comigo
Para ensinar nosso herdeiro
Que sina pra quem trançou
A vida numa só trança
Fazendo rédeas e laços
Tirador chapéu de pança
E deixou para história
Seus apeiros de lembrança
Às vezes me paro inquieto
Perguntando ao pai celestial
Porque te levou tão cedo
Pra cumprir um ritual
Fazer maneadores e lóros
Ou domar algum bagual
Estas perguntas terão
Que ser respondidas um dia
Quando eu me for pro céu
Com um sorriso de alegria
Cevando um mate novo
Que há muito tempo eu queria
Nenhum comentário:
Postar um comentário